quinta-feira, 24 de novembro de 2011


Estória para boi dormir 

Naquele reino, onde havia um príncipe que não sabia quantos filhos tinha para tratar e que, quando o bicho pega,  chama assessores do reino vizinho para auxiliá-lo e que resolveu recentemente sabatinar todos aqueles que pretendessem pertencer à família real, através de uma coisa parecida com concurso público, as coisas não andam muito bem, não...

É que está faltando quase um ano para o seu principado terminar e muitas promessas reais não foram cumpridas. A imprensa marrom, (entenda-se aquela mistura de verde com vermelho e que ao mesmo tempo não defende estas cores juntas) está atazanando a vida do pequeno príncipe, deixando-o cada vez mais “vermelho” de  raiva, embora ele tenha optado por permanecer no Verde Estraçalhado, digo Partido.

Para complicar  ainda mais, embora quase ninguém tenha notado sua generosidade em gratificar aspones, motoristas e professores sem graduação, resolveu agora cortar 50% dos prêmios de produtividade na saúde bucal, um dos melhores projetos de prevenção existentes desde o principado de Dom Laércio das Dores do Indaiá ...

É ... não dá prá entender, mesmo ... Depois ele coloca no folhetim real que o nosso reino está mudando ... só se for prá pior ... Agora, até inventaram um suplemento, para aumentar o Mãos à Obra, fazendo  propaganda da Escola Viva, onde os professores estão “Mortos” de raiva com as merrecas recebidas de salário para formarem sujeitos críticos ...

Enquanto isso os conselheiros matemáticos reais procuram inventar uma fórmula mágica para pagar o piso sem que desconfiemos de que eles estão congelando o teto.

Ah, vá contar outra estória prá boi dormir ...











sábado, 19 de novembro de 2011

Tô de Saco Cheio!

Como os demais professores da rede municipal, estou indignado com a indiferença com que estamos sendo tratados pelo poder executivo do município, inclua-se aí o nosso Secretário de Educação que, ao que parece, esqueceu-se de que o poder é transitório ou quem sabe pretende fazer carreira política(?)

É que há um famigerado projeto de lei que tramita na câmara que visa acabar com a lei 920/89, achatando os nossos salários, porque o prefeito atual e os que o antecederam também não se preocuparam em investir no humano, achando que bastava construir escolas, enfiar os alunos lá dentro, cobrar qualidade da educação (isso eles conseguiram!) e o professor que se dane...

Portanto, decidi que não devo e não quero me preocupar mais com o pagamento do piso. É melhor que a justiça decida esta pendenga e não me importa se vai demorar um ano ou dez anos, pois se a prefeitura não teve caixa para nos pagar este ano, com certeza, continuará não tendo, uma vez que em janeiro o piso sofrerá um reajuste de 16,68% (que também não nos será pago!) somando-se a isto a "crise"...

Sendo assim, primeiramente, vou brigar para que a prefeitura nos pague pelo menos os 6,31% que é de direito de todos nós, pois somos servidores públicos, e que seja retroativo ao mês de abril. Não podemos ficar com 0% de aumento! 

Segundamente, cobraremos uma administração mais séria do FUNDEB, o que poderá viabilizar a complementação do mesmo pelo governo federal, para que possamos receber o que nos é devido.

E, por fim, como queremos qualidade, inclusive na reposição das aulas, defendo a ideia de pararmos de repor as aulas aos sábados, recessos de natal e férias. Enfim, que trabalhemos até o dia 23 de dezembro e somente retornemos no dia 1º DE FEVEREIRO/2012, com as provas e recuperação final, iniciando o próximo ano letivo em março. Não justifica nos desgastarmos, comprometendo as festas natalinas e de fim de ano e férias de toda a comunidade escolar para fazer bonito para um governo que não nos valoriza e que não tem compromisso com uma educação de qualidade.

Agora, com relação ao projeto do prefeito que está na câmara, que o mesmo seja reprovado pelos vereadores e que o prefeito continue complementando o piso do PI com gratificações, o que aliás, ele já é bastante chegado. Pelo menos, esta gratificação se justificará.

Com relação ao plano de carreira, o que deverá continuar a vigorar é a lei 920/89, podendo a mesma ser mudada somente depois que o PISO NACIONAL nos for pago de acordo com a mesma.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

REACENDENDO O ESTOPIM


A partir de amanhã inicia-se uma outra luta pelo pagamento real do piso, sem maracutaias, como assim o governo estadual está querendo. Inicia-se com uma paralisação que não se sabe se será ou não apoiada por todos os educadores do estado, uma vez que, infelizmente, a politização e a luta pelos direitos, há muito tempo não faz parte da grade curricular dos acadêmicos do magistério, nem tampouco da necessidade de auto valorização de certos educadores.

Da mesma forma, nós do magistério público municipal, cansados da inércia e falta de vontade política do executivo municipal, começaremos a nos mobilizar, no sentido de resolvermos a nossa situação. 

Para quem não sabe ou já se esqueceu, retornamos às nossas atividades escolares no dia 15 de agosto, preocupados com os prejuízos para a comunidade escolar, sem conquistarmos aumento salarial e sem conseguirmos fazer com que o executivo cumprisse a lei federal.

Neste meio tempo, o executivo mandou um projeto de lei, pagando o piso apenas para aproximadamente 4% dos educadores, fechando assim as portas para a negociação. Os vereadores, por entenderem que o citado projeto de lei não contempla os anseios da classe, estão empurrando a votação sabe-se lá até quando, na esperança de que possa haver entendimentos entre as partes.

A administração municipal reconhece que há erros nas contas do FUNDEB e que, também por isso e por outras questões administrativas da lei, dificilmente o governo federal complementará o mesmo. Nós queremos negociar enquanto a administração prefere se omitir, enquanto estima uma receita orçamentária para o próximo ano de 154 Mi, mesmo sabendo da paralisação do plano de expansão da Mittal. Aliás, é sabido que quem vai pagar este sonho é o povo através dos impostos e tarifas municipais.

Já está passando da hora do município refazer as suas contas, aumentando os investimentos na educação(professor), caso contrário ...